Depois de concorrência da Blackstar, Palmeiras deve renovar com a Crefisa só em janeiro


Foto: Fernando Vidotto

A polêmica envolvendo a proposta bilionária de patrocínio da Blackstar, que o Palmeiras recusou ao descobrir que as garantias bancárias eram falsas, adiará a adiantada renovação de contrato da Crefisa e da Faculdade das Américas, atuais patrocinadoras do clube.
Leila Pereira – conselheira do Palmeiras e principal executiva da Crefisa e da Faculdade das Américas, de propriedade também do marido, o igualmente conselheiro José Roberto Lamacchia – decidiu esperar a poeira baixar para se reunir com o presidente Maurício Galiotte.

A atitude não significa que Leila tenha mudado de opinião com relação à extensão do acordo com o Palmeiras por três anos, a qual ela chegou a garantir logo após a conquista do título brasileiro, em São Januário.

A empresária quer que a polêmica com a Blackstar seja superada antes de concluir a negociação com o Palmeiras e assinar o novo contrato. O acordo atual vence em 31 de dezembro, mas há garantia de preferência da renovação por até mais 30 dias.

A tendência é que o patrocínio passe de R$ 78 milhões anuais para pelo menos R$ 80 milhões. Em quatro anos de parceria, o clube conquistou três títulos nacionais: uma Copa do Brasil e duas edições do Campeonato Brasileiro.

Blackstar no Conselho

Na noite desta quarta-feira, na última reunião do Conselho Deliberativo em 2018, Alexandre Zanotta, ex-diretor jurídico e atual vice-presidente, apresentará aos conselheiros detalhes de toda a negociação com a empresa de Hong Kong.

Para o presidente do Conselho, Seraphim Del Grande, é prematuro falar em eventuais punições aos conselheiros do Palmeiras que apresentaram a Blackstar ao clube. Primeiro seria preciso formar uma comissão especial para analisar o caso e ouvir os depoimentos de todos os envolvidos, o que ainda não tem prazo para acontecer.
Fonte: Globoesporte
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