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Os dois gols feitos por Deyverson neste domingo, nos 3 a 0 do Palmeiras sobre o Vitória, em Salvador, começaram a ser preparados pela equipe longe do estádio do Barradão. O trabalho diário do técnico Luiz Felipe Scolari e dos seus auxiliares em resgatar o atacante o transformou de alvo de piadas em símbolo de regularidade do time no Brasileirão.
Até então criticado pela torcida e sem ter marcado em partidas oficiais na temporada, Deyverson tem agora três gols nos últimos dois jogos pelo campeonato nacional. Em Salvador, ele marcou em um chute de fora da área e de cabeça. O terceiro do time foi de Dudu, no segundo tempo.Os dois gols feitos por Deyverson neste domingo, nos 3 a 0 do Palmeiras sobre o Vitória, em Salvador, começaram a ser preparados pela equipe longe do estádio do Barradão. O trabalho diário do técnico Luiz Felipe Scolari e dos seus auxiliares em resgatar o atacante o transformou de alvo de piadas em símbolo de regularidade do time no Brasileirão.
"O Deyverson é um trabalho a ser feito não só por mim, como pelos auxiliares. Todos os dias em determinados momentos corrigimos alguns posicionamentos e finalizações. A gente se predispõe a mostrar o que pode ser feito", disse Felipão. "O Deyverson é um jogador que falta em qualquer time", completou.
O técnico citou como exemplo do trabalho com Deyverson o lance do primeiro gol. O atacante chutou de perna direita, fundamento pouco explorado anteriormente e trabalhado repetidamente nos últimos dias na Academia de Futebol.
O reserva de Miguel Borja havia marcado na última semana na vitória sobre o Vasco, quando na comemoração fez gestos de desculpas para a torcida pelas atuações ruins. Deyverson disse em Salvador que a chegada de Felipão foi fundamental para que evoluísse. "Todos os treinadores que passaram pelo Palmeiras me deram oportunidade de jogar. Mas o Felipão veio com outra característica", comentou.
Felipão explicou que o trabalho realizado com Deyverson tem se baseado principalmente em passar confiança. Para o treinador, nenhum resultado viria se o próprio jogador não aceitasse o auxílio. "Ajudamos o atleta se ele quiser. A partir disso ele assume e tenta crescer", disse.