Três zagueiros, falso 9... Entenda por que Cuca muda o Palmeiras sempre




Sete jogos, sete escalações diferentes. O Palmeiras de Cuca não se repete de um jogo para o outro. Não só por desfalques, mas principalmente de acordo com o adversário. Na quarta-feira, diante do Rosario Central, na Argentina, ele surpreendeu de novo ao usar pela primeira vez formação com três zagueiros.
– Eu não gosto de fazer isso (mudar o time), sinceramente. Gosto de ter um jeito de jogar e dar uma sequência ao time. Esporadicamente você vai jogar conforme o adversário. Mas não temos um padrão definido. Esse é o negócio – explicou, após o empate por 3 a 3 com a equipe argentina, resultado que manteve o time vivo na Taça Libertadores.
Trata-se de uma solução paliativa. É mais produtivo para o treinador definir tática para apenas 90 minutos do que insistir no desenho ideal com pouco tempo para lapidá-lo.
Quem o ajuda nesse processo é Avlamir Dirceo Stival, o Cuquinha, seu auxiliar e irmão. Juntos, eles estudam o oponente a fim de encontrar seus pontos fortes (no 4-1-4-1 do Corinthians de Tite, por exemplo) e também os pontos fracos a serem explorados.
Próximo jogo será contra o Mogi Mirim, que luta para não cair à Série A2 do Paulista. Técnico não deverá repetir o 3-5-2 da última quarta
– Temos analisado os adversários e montado em cima deles, não só para marcar, mas também para oferecer perigo de alguma forma. Tive muito trabalho porque não é fácil treinar um time e mudar o sistema. Os jogadores estão de parabéns, jogaram bem dentro do que queríamos.
No domingo, quando o Palmeiras visita o Mogi Mirim, em duelo que vale a classificação para o mata-mata do Campeonato Paulista, o time já não será o mesmo. Dificilmente, Cuca armará uma formação com três zagueiros contra um rival cujo objetivo é escapar do rebaixamento. Além disso, há desfalques: o lateral-esquerdo Egídio e o volante Gabriel estão suspensos.
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