Palmeiras quebra tabus, vence decisões e reforça identidade de Felipão


Foto: Ale Cabral/AGIF

O Palmeiras de Felipão se transformou em um time especializado em quebrar tabus e ganhar jogos grandes. O triunfo contra o São Paulo em pleno Morumbi é uma das marcas de uma equipe que reforça a sua identidade e deixa torcida e diretoria satisfeitas. Esse é o lema repetido insistentemente pelo técnico e por sua comissão técnica.
Na liderança isolada do Brasileirão a equipe afastou toda a herança deixada por antecessores como Eduardo Baptista e Roger Machado, quando a torcida marcava os atletas por falhar nos momentos de maior pressão.

Antes de interromper uma série de 16 anos sem vencer o São Paulo no Morumbi, o time já havia conseguido outros feitos importantes como chegar à semifinal da Libertadores após 17 anos, ganhar da Chapecoense na Arena Condá, e vencer Cruzeiro e Atlético-MG depois de um longo jejum. Isso sem contar o triunfo contra o Corinthians, no Allianz Parque.

"O Palmeiras está em um bom momento. Desde a chegada do professor, a gente tem um nível de jogo muito bom. Enaltecemos o padrão tático. De jogo após jogos, melhoramos momentos ofensivos, defensivos e isso dá tranquilidade para o grupo de atletas. E o mental e confiança ajuda muito. A filosofia é que estamos fazendo nossa obrigação, que é jogar bem", analisou o auxiliar técnico palmeirense, Paulo Turra.

Felipão já era visto pela diretoria como a solução para unir o grupo e com que jogadores tivessem mais vontade. O que surpreendeu positivamente foram as inovações táticas apresentadas pela comissão técnica em momentos decisivos, como nas duas partidas contra o Colo Colo pela Libertadores.
Outro mérito dado para o técnico é o sucesso absoluto no rodízio. O técnico conseguiu estabelecer uma constante troca entre os atletas mantendo o alto nível e competitividade, sem que os jogadores ficassem insatisfeitos por estarem no banco em momentos importantes.

Na semifinal da Libertadores e na liderança isolada do Brasileirão, o Palmeiras agora tem a semana livre para treinar e dois dias de folga pela primeira vez em muito tempo. O próximo jogo já é tratado como decisão novamente: o Grêmio, no Pacaembu, dia 14.

Fonte: UOL
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