OPINIÃO - A queda de Róger

Fim de jogo no Maracanã. Fluminense 1x0 Palmeiras. Foi o fim do bom momento alviverde apontado pela imprensa - e que em momento algum eu consegui enxergar. E foi a gota d'água para a diretoria estourar com Róger.



É difícil falar de jogo quando o treinador sai. Mas não neste caso, em particular. A derrota para o Fluminense foi a síntese de tudo o que vinha se repetindo até aqui: A teimosia típica de treinador gaúcho - que eles gostam de chamar de convicção; A insistência em escalar dois laterais que sobem muito e um meio campo que sempre está atrasado na contenção de jogadas; Erros de passes e jogadas sem objetividade; gols incrivelmente perdidos; falhas defensivas que resultam em gol do adversário; mudanças que não mudam nada; Deyverson no lugar de Willian. É o padrão de jogo de Róger: o padrão da irregularidade e do fracasso.


Me preocupa perder um treinador à essa altura, praticamente em agosto. Mas Róger não fez o suficiente para se manter no cargo. Perdeu um estadual ganho - o mais perto que estivemos de título até hoje, desde 2016. Classificou o Palmeiras em primeiro lugar geral na Libertadores, é verdade. Mas no nacional, vinha aos trancos e barrancos e sofreu para superar o modesto América-MG na Copa do Brasil. Víamos o time jogar mal, sem nenhuma expectativa de melhora.
Não dá pra acreditar mais em títulos este ano, sem treinador.Assim como não dava pra acreditar antes, com Róger Machado. Nada muda.
A pergunta que fica é: quem, nesse mercado tão escasso, será o novo treinador?!


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