Depois de três tropeços, finalmente uma vitória.
O Palmeiras conseguiu três pontos diante de um grande adversário.
Ganhamos mais alguns dias de paz até a próxima quarta feira, quando o time joga na Argentina, contra o Boca. Mas não dá pra passar por cima dos problemas com essa vitória.
O Palmeiras vem repetindo os mesmos erros do ano passado e, se o roteiro continuar o mesmo, o próximo quadro é a queda do treinador.
Há de se observar, primeiro, que o Palmeiras jogou mal.
O time tem qualidade. Já mostrou isso diversas vezes este ano. Mas parece que guarda seu melhor para jogos específicos - ou melhor, aleatórios. Em campo, o que se pôde ver foi o mesmo futebol apático da partida anterior, diante do Botafogo, que só não terminou com o mesmo resultado graças ao erro de arbitragem em nosso favor, anulando o que seria um gol legal do adversário. O time dá muitos espaços com a tal "marcação alta". E, quando tem a bola. Erra. Erra muito. Tanto nas assistências quanto nas finalizações. E nem vou falar na lentidão do time pra não ficar repetitivo. Igual a 2017.
A relação time-torcida também não anda nada boa. Eu não dizer com certeza se o time joga menos do que pode - o que parece ser o caso, considerando as demonstrações que citei antes - ou se a torcida tem expectativas altas demais - o que não deixa de ser verdade também. Mas o fato é que a não comemoração e as declarações do Dudu foram emblemáticas.Vejo uma torcida que exagera nas cobranças, pedindo saída de jogadores do clube - e não do time principal, como deve ser. Isso tem que parar. Não foi esse clima que nos fez levar o título nacional em 2016.
Mas vejo também um momento que o capitão do time poderia ter aproveitado para trazer a torcida novamente para o seu lado, mas acabou desperdiçando. De novo, igual a 2017. O que me leva ao próximo parágrafo.
PORQUE O PALMEIRAS SE EXPÕE TANTO DE FORMA NEGATIVA?!
O Palmeiras tem hoje, no elenco, jogadores que seriam titulares em pelo menos 15 dos 20 clubes que disputam a série A. Tem um dos maiores orçamentos do país - senão o maior. Tem TUDO para conseguir ser o maior clube do país. Mas não consegue. O Palmeiras está em guerra declarada contra a Globo e contra a Federação Paulista de Futebol - o que é absolutamente compreensível e louvável, devido às circunstâncias que todos conhecem. Mas nesse meio tempo, já perdeu um jogador importante para o Fluminense e ainda não sabe se vai recuperar, perdeu um título que poderia, sim, ter vencido, independente dos fatores externos e vem apresentando um futebol burocrático e desorganizado. E nada disso é corrigido, porque o clube gasta tempo e energia demais dando justificativas - e lenha para a imprensa. Pasmem: Igual a 2017.
O Palmeiras não pode repetir os mesmos erros e se esquecer do futebol. Tem que deixar as batalhas jurídicas para o jurídico. As financeiras para o financeiro. Tem todas as ferramentas, mas precisa se organizar por dentro e por fora. Fechar pra balanço, por as coisas em ordem e voltar a fazer o que tem que ser feito. E rápido.
"2017 - parte II" é um filme que nenhum palmeirense quer ver.
O Palmeiras conseguiu três pontos diante de um grande adversário.
Ganhamos mais alguns dias de paz até a próxima quarta feira, quando o time joga na Argentina, contra o Boca. Mas não dá pra passar por cima dos problemas com essa vitória.
O Palmeiras vem repetindo os mesmos erros do ano passado e, se o roteiro continuar o mesmo, o próximo quadro é a queda do treinador.
Há de se observar, primeiro, que o Palmeiras jogou mal.
O time tem qualidade. Já mostrou isso diversas vezes este ano. Mas parece que guarda seu melhor para jogos específicos - ou melhor, aleatórios. Em campo, o que se pôde ver foi o mesmo futebol apático da partida anterior, diante do Botafogo, que só não terminou com o mesmo resultado graças ao erro de arbitragem em nosso favor, anulando o que seria um gol legal do adversário. O time dá muitos espaços com a tal "marcação alta". E, quando tem a bola. Erra. Erra muito. Tanto nas assistências quanto nas finalizações. E nem vou falar na lentidão do time pra não ficar repetitivo. Igual a 2017.
A relação time-torcida também não anda nada boa. Eu não dizer com certeza se o time joga menos do que pode - o que parece ser o caso, considerando as demonstrações que citei antes - ou se a torcida tem expectativas altas demais - o que não deixa de ser verdade também. Mas o fato é que a não comemoração e as declarações do Dudu foram emblemáticas.Vejo uma torcida que exagera nas cobranças, pedindo saída de jogadores do clube - e não do time principal, como deve ser. Isso tem que parar. Não foi esse clima que nos fez levar o título nacional em 2016.
Mas vejo também um momento que o capitão do time poderia ter aproveitado para trazer a torcida novamente para o seu lado, mas acabou desperdiçando. De novo, igual a 2017. O que me leva ao próximo parágrafo.
PORQUE O PALMEIRAS SE EXPÕE TANTO DE FORMA NEGATIVA?!
O Palmeiras tem hoje, no elenco, jogadores que seriam titulares em pelo menos 15 dos 20 clubes que disputam a série A. Tem um dos maiores orçamentos do país - senão o maior. Tem TUDO para conseguir ser o maior clube do país. Mas não consegue. O Palmeiras está em guerra declarada contra a Globo e contra a Federação Paulista de Futebol - o que é absolutamente compreensível e louvável, devido às circunstâncias que todos conhecem. Mas nesse meio tempo, já perdeu um jogador importante para o Fluminense e ainda não sabe se vai recuperar, perdeu um título que poderia, sim, ter vencido, independente dos fatores externos e vem apresentando um futebol burocrático e desorganizado. E nada disso é corrigido, porque o clube gasta tempo e energia demais dando justificativas - e lenha para a imprensa. Pasmem: Igual a 2017.
O Palmeiras não pode repetir os mesmos erros e se esquecer do futebol. Tem que deixar as batalhas jurídicas para o jurídico. As financeiras para o financeiro. Tem todas as ferramentas, mas precisa se organizar por dentro e por fora. Fechar pra balanço, por as coisas em ordem e voltar a fazer o que tem que ser feito. E rápido.
"2017 - parte II" é um filme que nenhum palmeirense quer ver.
