Reforços, dinheiro e respaldo: o que pode seduzir Mano a topar o Palmeiras

Técnico campeão da Copa do Brasil tem contrato com o clube mineiro até o fim deste ano; reunião na semana que vem decidirá seu futuro


Mano em ação pelo Cruzeiro (Foto: Agência I7)

Mano Menezes é o plano A do Palmeiras para suceder Cuca, demitido nesta sexta-feira. Também é o plano A do Cruzeiro, com quem tem contrato até dezembro deste ano, como deixou claro o vice-presidente de futebol do clube mineiro, Itair Machado, numa entrevista ao GloboEsporte.com.
Uma reunião a ser realizada no início da próxima semana em Belo Horizonte com a nova direção do Cruzeiro vai indicar qual será o futuro de Mano Menezes: se continua no clube pelo qual acaba de ganhar a Copa do Brasil ou se volta a São Paulo para dirigir o Palmeiras.

O que é praticamente certo, segundo todos os lados envolvidos na situação: não veremos Mano sentado no banco de reservas do Palmeiras nesta edição do Campeonato Brasileiro. Mesmo que o técnico e o Cruzeiro decidam não ampliar o vínculo para o ano que vem.

Tanto o Palmeiras quanto Mano dizem ainda não ter conversado oficialmente. Mas o técnico obviamente sabe que o Verdão tem interesse em tê-lo à beira do campo em 2018 – assim como o Palmeiras sabe que Mano está aberto a propostas.

O que pesa a favor do Palmeiras:

- Começar um trabalho do zero

Mano chegaria a um clube no qual nunca trabalhou, escolhido pela diretoria, sem "passivos" de nenhum tipo, com respaldo de quem o contratar e a possibilidade de montar elenco, comissão técnica e escolher os jogadores da base que poderiam subir.

- Capacidade de investimento
O Palmeiras está com as contas em dia e, por mais que tenha patinado dentro de campo, se transformou numa máquina de ganhar (e gastar) dinheiro. Trabalhar sem restrições orçamentárias é um atrativo e tanto.

- Indefinições no Cruzeiro
O time mineiro acaba de passar por eleições. Saiu de cena o presidente que contratou Mano Menezes, Gilvan de Pinho Tavares, e entrou Wagner Pires de Sá. O novo presidente mudou o comando do futebol (trocou Bruno Vicintin por Itair Machado). Há mais mudanças a caminho: Tinga anunciou que só fica até o final do ano.
Fonte: Globo Esporte
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