Presidente do Palmeiras está em Santa Catarina negociando dívida de ex-volante


Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, ainda tem algumas pendências financeiras de gestões passadas para resolver. Depois de tratar de diversos assuntos financeiros e resolver alguns deles, é hora de tocar no maior problema até então: a dívida envolvendo o volante Wesley.

Em 2012, ainda na gestão de Arnaldo Tirone, o Palmeiras realizou “vaquinha” entre os torcedores para contratar o então jogador do Werder Bremen-ALE. Pouco dinheiro foi arrecado, o que inviabilizou o negócio. Mas, nos últimos momentos, Antenor Angeloni, então presidente do Criciúma, aceitou ser fiador da negociação após pedido de Tirone. Mas impôs condição: que a diretoria palmeirense facilitasse o envio de atletas para o time de Santa Catarina.

Em 2014 Angeloni entrou na Justiça cobrando o dinheiro de volta e garantiu que o Palmeiras não mandou nenhum atleta. Ou seja, o acordo não foi cumprido. A sentença foi clara: pagamento de R$ 21 milhões. A visita de Galiotte à sede do Criciúma servirá para melhorar as condições do pagamento do negócio, considerado valor alto pela atual gestão palmeirense.

O técnico Felipão e o gerente de futebol Cícero Souza também aproveitaram o ensejo e foram à Criciúma. Tanto o treinador quanto o gerente viajarão para Porto Alegre após o encontro na sede do time catarinense.

“Visitar Criciúma, o clube, é sempre um motivo de muito orgulho e alegria para mim e para o Felipe. A gente está liberando o grupo de jogadores do Palmeiras este fim de semana. Infelizmente não classificamos no Paulista, e na descida para o Rio Grande do Sul paramos em Criciúma. Tenho uma relação próxima com Maringá (executivo de futebol), Jaime (Dal Farra, presidente do clube), depois da passagem aqui em 2013, e teve a operação do Róger Guedes também, então passar aqui e dar um abraço nos amigos que a gente deixou é sempre um privilégio,” disse Cícero.

Fonte: Palmeiras Online 
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