OPINIÃO - Não senti saudade de cornetar

Por: Léo Nascimento/NP

O Palmeiras teve um mês de preparação - como todos os outros times, diga-se. Era pra estar se apresentando melhor. Deveria se apresentar melhor. E realmente, deu a impressão inicial de que estava melhor. Com Lucas Lima tendo uma grande atuação e Gustavo Scarpa jogando bem - não tanto quanto o primeiro - o time parecia mais leve. A despeito da tática santista, saiu na frente e até poderia ter feito mais gols. Um em lance que, por mérito absoluto do defensor santista, o gol não saiu. Outro, já no fim da partida, num erro incrível do Jean.



Mas o Palmeiras está tipo minha vida: quando penso que vai, não vai.

Logo começaram a aparecer os já rotineiros erros de passe no campo ofensivo. Erros estes que resultaram em diversas oportunidades e faltas próximas à grande área para o time da baixada.
Nada muito diferente do que já andávamos presenciando. Em uma delas, já no segundo tempo, acabamos sendo castigados com o gol de empate.
E aí começaram a aparecer mais uma vez os velhos hábitos do Roger, de fazer alterações que não melhoram - ou que pioram - o time.

Com muito esforço, talvez eu consiga entender Jean no lugar de Hyoran. Mas nem com todo o esforço do mundo eu consigo entender Deyverson. Nada, absolutamente nada justifica Deyverson no lugar de Willian, em um jogo onde buscamos o resultado.

O Palmeiras mostra que está cada vez mais longe de lutar pelo título nacional, e a esperança que fica é que consiga vencer alguma das demais competições que disputa.

Mas repetindo os mesmos erros, vai ser difícil.
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