Edu Dracena lidera sistema defensivo do Verdão em decisões


Foto: Reprodução/ Facebook Edu Dracena

Edu Dracena ainda nãno pensa no futuro, embora cosidere que tem condição de atuar por pelo menos mais duas temporadas em alto nível. O objetivo do atleta de 37 anos neste momento é liderar o Palmeiras nas fases decisivas da Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileirão. Experiência para isso ele tem de sobra.
Com um currículo de conquistas nas três competições, a última delas em 2016, pelo Verdão, o zagueiro é hoje uma liderança em campo em um setor defensivo completado por atletas entre 21 e 25 anos.

- Na vida a gente tem sempre de estar aberto a experiências. Eu aprendo muito com eles e acredito que eles aprendam comigo também. Essa mescla de experiência e juventude está sendo muito válida. Espero que tudo o que eu puder auxiliar vai ser importante, e eles me ajudando também - disse Dracena.

- O que eu posso alertar sempre é que um jogo, ou 10 ou 30 minutos, pode jogar por água abaixo tudo o que você fez e planejou. Todo jogo para nós tem de ser uma final, do início ao fim. Não adianta jogar só 45 minutos, tem de jogar 90 minutos com intensidade e agressividade, contra adversários que serão muito difíceis. O Palmeiras está se preparando para fazer um segundo semestre muito bom e conquistar os objetivos - completou o zagueiro.

Com contrato com o Palmeiras até dezembro, Edu Dracena caminha para completar 100 jogos com a camisa alviverde - ele atuou em 90 partidas até agora. O gol, que era uma coisa comum na carreira do zagueiro pelos clubes por onde passou, ainda não saiu no Verdão. Mas passou perto nas últimas duas rodadas do Brasileirão, contra Ceará e Flamengo.

- Está amadurecendo. Antes não tinha tiso essas oportunidades, agora estou tendo (risos). Acredito que esse gol vai sair, espero que seja em um momento importante do time, em que esteja precisando. Que seja um gol que fique marcado na minha carreira e na história do Palmeiras. Claro que minha prioridade é defender e não tomar, mas claro que essa vontade vem aumentando a cada jogo - contou Dracena.

Sobre o futuro, o zagueiro entende que não é o momento de discutir sua permanência com a diretoria. O foco palmeirense é todo na sequência intensa de jogos na retomada do calendário: serão jogos sem semana livre para treinar até o fim de agosto, por causa do Brasileirão, da Copa do Brasil e da Libertadores.

- Está sendo muito válido isso de vários jogadores quebrarem essa marca de que 30 anos é estar velho para o futebol. Hoje vários jogadores estão jogando com 36, 37 anos. Mudou muito a vida do jogador, a longevidade no futebol. Estou me preparando, com a cabeça boa. Estou muito feliz no Palmeiras, me sinto apto a jogar ainda mais um ou dois anos em alto nível. Lógico que meu contrato acaba em dezembro, mas não penso nisso. Penso no hoje. Se eu estiver bem, não acredito que tenha nenhum problema de o Palmeiras querer que eu fique. Preciso estar bem e ajudando da melhor forma possível - analisou.

- No segundo semestre, o torcedor verá um time bem aguerrido, que sabe o que fazer nos jogos. Claro que queremos os três (títulos), pode acontecer, mas é muito difícil. Talvez conseguir a tão sonhada Libertadores, que há muito tempo não ganha.

Depois de oito dias no Panamá, a delegação do Palmeiras viajou para a Costa Rica, onde enfrenta a Alajuelense, neste domingo, às 14h (de Brasília, com transmissão pelo SporTV), no amistoso da excursão pela América Central.

Longe da Academia de Futebol, o Verdão buscou intensificar o período de treinamentos e também forçou uma convivência entre atletas e comissão técnica por 24 horas. A ideia do clube era de fortalecer o ambiente do elenco e criar uma identidade para a sequência decisiva da temporada. Edu Dracena vê o time preparado para os desafios nas três competições.

- Ficamos mais com os jogadores do que com a nossa família. Por mais que fique no dia a dia, acaba o treino e cada um vai para casa. Não tem aquela convivência pós-treino. Está sendo válido você focar no trabalho que a comissão técnica está priorizando hoje, que é mais a parte física do que a parte tática neste momento, para que a gente dê uma arrancada nos campeonatos que temos. E também traz uma convivência entre nós de amizade, de confraternização, de respeito, de união e de um saber o limite do próximo - avaliou o zagueiro.
Postagem Anterior Próxima Postagem