Diante do Atlético-PR - que, até então, era visto por muitos como a grande sensação do campeonato, pelo futebol que, tenho que reconhecer, é bonito de ser visto - o Palmeiras deixou uma mensagem: Ninguém joga ofensivamente contra nós sem sofrer as consequências disso.
O time paranaense fez exatamente o que se esperava - corroborando com a minha teoria de que 99% dos treinadores brasileiros não têm uma estratégia alternativa. E, mesmo com a boa atuação defensiva do Palmeiras, deu algum trabalho. Teve uma posse de bola muito maior e criou, sim as suas chances.
Mas o Palmeiras fez o que era esperado dele desde o início do ano: conciliou a qualidade que sabemos que o elenco tem, o padrão de jogo que todo torcedor cobra e foi eficiente. Mais incisivo que o adversário - que acabou ficando meio perdido depois de levar o segundo gol - nosso time teve quase o dobro das finalizações, com pouco mais da metade da posse de bola. Fez três e poderia ter feito mais.
A nota negativa fica por conta da lesão de Moisés - cuja gravidade ainda é desconhecida. Lucas Lima recuperou sua vaga perdida, meio que na marra e, na minha opinião, não foi bem. Ainda está devendo.
Aos demais, só tenho a parabenizar. Em especial a Hyoran. Não que ele tenha sido o grande nome da partida - pra ser franco, não consigo indicar um melhor em campo, e sim um grande jogo coletivo. Mas o garoto vem, finalmente, recebendo oportunidades e abraçou muito bem cada uma delas. Isso é bom porque mostra ao treinador que o Palmeiras não é só os 11 iniciais e aos titulares que aquele papo de concorrência sadia não é brincadeira.