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O caso Scarpa ganhou novos
capítulos nesta segunda-feira e segue longe de definição. Nesta manhã, o
jogador teve negado em 1ª instância, em audiência no Tribunal Regional do
Trabalho do Rio de Janeiro, um novo pedido de liberação do Fluminense antes do
fim do processo. Paralelamente, na 2ª instância, recebeu um posicionamento
favorável do Ministério Público do Trabalho.
O MPT
manifestou-se a favor do mandado de segurança que liberava o meia
antecipadamente para assinar com outros clubes. Trata-se, no entanto, apenas de
uma posição da entidade. O posicionamento será levado em consideração no
processo, mas a competência decisória cabe aos juízes e desembargadores.
Desta
forma, Scarpa continua vinculado ao Fluminense e ele não pode atuar pelo
Palmeiras, pois o mandado não é válido no momento. Foi derrubado no dia 15 de
março em um julgamento no TRT após um pedido de liminar do Fluminense. Só
poderá valer novamente quando o mérito foi analisado.
Já na 1ª
instância, a juíza Dalva Macedo, da 70ª vara do trabalho, deu um prazo de 10
dias úteis para as partes apresentarem as razões finais sobre o caso. Quando
receber e analisar as manifestações, a magistrada dará a decisão final. Cabe
recurso à parte derrotada.
Entenda o caso
O processo movido por Scarpa contra o Flu tem valor de
R$ 9,282 milhões e se baseia em atraso no pagamento de vencimentos, como
direitos de imagem e FGTS. Tudo começou em 22 de dezembro do ano passado,
quando o atleta ingressou com a reclamatória, solicitando a rescisão imediata
de seu vínculo com o Tricolor.
No dia 12
de janeiro, a juíza Dalva Macedo negou o pedido de liberação antecipada
enquanto o processo estivesse em andamento e marcou uma audiência para ouvir
ambas as partes. Um dia depois, porém, o atleta entrou com um mandado de
segurança em segunda instância e conseguiu se desvinvular do time carioca.
Ele foi
anunciado pelo Palmeiras em 15 de janeiro e atuou disputou oito partidas pelo
novo clube, marcando dois gols. A liminar, porém, foi cassada pelo TRT em 15 de
março e referendada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) posteriormente.
Sem se
reapresentar ao Flu, Scarpa não joga desde 11 de março. Enquanto seu futuro não
é definido, ele mantém a forma física em uma academia em Hortolândia, interior
de São Paulo. Nesta segunda-feira, interrompeu os treinos para ir ao Rio de
Janeiro comparecer a audiência.