Lucas Lima e Dudu e o débito em conta

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Agência Palmeiras / Divulgação
Por Mauro Beting.
Os melhores momentos de Lucas Lima em 2018 foram nos primeiros jogos em que ele fazia mais coisas do que era necessário e muito mais do que nos WOs dos últimos meses na Vila Belmiro. Vinha pegar a bola dos zagueiros e dos volantes. Abria pelos lados atrás dos laterais. Rodava o campo. Pedia a bola. Chamava o jogo.
Nas últimas partidas tem se movimentado menos. Desgaste? Orientação tática? O mapa de calor de Araçatuba das primeiras partidas dele virou uma tundra congelada próxima ao iceBorja no comando de ataque. LL está mais próximo do comandante de ataque verde. Mas está jogando uma bola PP. Pouca. Pouca pacas. Enfiado na frente. Mas sem criar e nem chutar.
Não é só Lucas Lima. Exceto a ótima atuação nos 90 minutos na decisão do SP-18, Dudu também não tem sido aquele. Não é só a troca de lado para a direita. Não falta a vontade que por vezes parece que Lucas não transborda. Parece que falta a confiança que por vezes achamos que o time tem em demasia. Na base do ganhamos quando quisermos. E não é assim. Jamais será.
Dudu tenta e não vai. Não acho que seja receio. Não está indo. É técnico. Pode ser do técnico. Mas não tá rolando. Fica travado como foi o jogo contra o Boca. Não porque era Libertadores, foi o Boca, veio da decisão perdida e da polêmica que não se pode perder – fora de campo, literalmente. O Palmeiras jogou mal e não porcamente de um modo preocupante. Ainda que líder de um grupo difícil.
Essa partida e o jogo do time passam também pelo pé que não passou e nem pensou de Lucas Lima. Por Dudu. E por outros que ainda estão devendo.
(Este texto foi escrito no dia seguinte ao jogo contra o Boca. Não quis ser postado antes da partida contra o Botafogo. E, infelizmente, não parece ter uma vírgula a mais).
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