A conversa sem acordo no caso Scarpa

Antes de audiência de segunda-feira, clube carioca, jogador e representante do Palmeiras se reuniram em São Paulo em busca de desfecho de imbróglio. Sem sucesso

Gustavo Scarpa está impedido de treinar pelo Palmeiras (Foto: JALES VALQUER/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A semana que antecedeu a audiência de segunda-feira foi de muita negociação entre Gustavo Scarpa, Fluminense e Palmeiras. Em São Paulo, as partes se reuniram para tentar um acordo antes de novo capítulo da disputa na Justiça. Sem sucesso. Nenhum dos lados cedeu no que entendem ter direito.
Para retirar a ação reclamatória, o jogador pediu o pagamento dos atrasados e sua liberação do Tricolor sem o pagamento de multa rescisória. O time carioca recusou por entender que o oferecido é praticamente o mesmo do reclamado. E, na intenção de abrir nova rodada de tratativas, indicou a intenção de receber pagamento ou jogadores, neste caso do clube paulista. Scarpa e Verdão não aceitaram.

No encontro, o Flu foi representado por Marcus Vinicius Freire (CEO do clube) e Miguel Pachá (vice jurídico). Scarpa esteve acompanhado pelo pai (José Luiz) e Bruno Paiva (empresário da OTB, que cuida da carreira do jogador). O advogado Andre Sica foi pelo Palmeiras.

Na segunda-feira, a juíza Dalva Macedo recusou novo pedido para antecipar a rescisão de contrato de Scarpa com o Flu. Desta forma, o atleta continua vinculado ao Tricolor e, consequentemente, impedido de treinar e atuar pelo Palmeiras, clube com o qual assinou em 15 de janeiro e, após oito jogos e dois gols, defendeu pela última vez em 11 de março. Scarpa segue também sem se reapresentar à equipe carioca.

A decisão da magistrada, titular da 70ª Vara do Trabalho do Rio, também condedeu prazo de 10 dias úteis para as partes apresentarem as alegações finais do processo. Após o prazo, dará a sentença.
Fonte: Globo Esporte
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