Lucas Lima faz jus a hino e lema de técnico do Palmeiras


Lucas Lima e Borjam comemoram gol contra o Mirassol (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

A surpreendente vibração de Lucas Lima depois de salvar um gol em cima da linha no último sábado, na vitória sobre o Mirassol, diz muito sobre o novo momento na carreira do meia. Criticado no Santos, ele tem sido um dos grandes nomes sob comando de Roger Machado neste início de temporada do Palmeiras.
Sabidamente muito técnico, com passagem pela seleção brasileira, o camisa 20 tem ajudado a equipe não apenas com suas tradicionais assistências ou seus gols. Lucas Lima tem se doado muito na marcação, cumprindo à risca o que pede seu atual treinador e o próprio hino do clube.

- Como disse na minha apresentação, o estilo de jogo está no hino do clube. "Defesa que ninguém passa, linha atacante de raça". Todo o desejo de um treinador é esse, uma defesa que ninguém passa e uma linha atacante de raça, que além de tudo empilhe gols - disse Roger ao GloboEsporte.com, ao falar de modo geral sobre o que sempre lhe chamou atenção no Palmeiras.

- Eu chegava a quase não dormir nas vésperas de jogo contra o Palmeiras. Era tanto talento reunido que tu pensavas em marcar um, sobrava mais meia dúzia ainda. Foram várias gerações da década de 90. O que me recordo dentro do campo era esse talento, mas talento com uma organização muito grande. Até mesmo os mais talentosos, um Rivaldo, Edmundo, Evair… Todos tinham um compromisso muito grande - completou o treinador.

Comparações à parte, Lucas Lima é um dos principais talentos da geração atual. De um Palmeiras que é o único time com 100% de aproveitamento em seis rodadas no Campeonato Paulista, dono da melhor defesa (três gols sofridos) e do melhor ataque (12 gols marcados).

No último sábado, além de evitar um gol adversário com um carrinho em cima da linha, o meia deixou Borja em excelente condição, dois minutos depois, para abrir o caminho da vitória por 2 a 0.

Nesta quinta-feira, contra o Linense, ele jogará mais uma vez diante da torcida palmeirense, que já foi sua rival por muito tempo, mas hoje tem se dobrado a seu comprometimento dentro de campo. A expectativa é de casa cheia mais uma vez, como também acontecia quando Roger Machado ia a São Paulo enfrentar os atacantes do Palmeiras.

- Do ponto de vista externo, de ambiente, me recordo do calor do torcedor. A gente sabia que seria duro porque a torcida jogava junto e era elemento de muita motivação para o Palmeiras. Acho que em todos os campeonatos joguei em fases decisivas. Eram seis, sete eventos durante o ano. Foi marcante - comentou o ex-lateral do Grêmio.
Fonte: Globo Esporte
Postagem Anterior Próxima Postagem