Felipe Melo conversa com Alberto Valentim em treino (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)
As quatro rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras de Alberto Valentim passou a contar com novas opções. Ainda na disputa por uma vaga no G-4, o time alviverde encontrou reforços que até pouco tempo vinham em baixa. Isso em todos os setores: defesa, meio de campo e ataque.
Se antes era bastante improvável imaginar com Cuca um Verdão com Borja e Felipe Melo em campo, hoje a dupla virou realidade com a nova comissão técnica.As quatro rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras de Alberto Valentim passou a contar com novas opções. Ainda na disputa por uma vaga no G-4, o time alviverde encontrou reforços que até pouco tempo vinham em baixa. Isso em todos os setores: defesa, meio de campo e ataque.
A chance mais recente foi a do volante, que voltou a ser titular no domingo e, além de ter tido destaque na vitória contra o Flamengo, foi aplaudido antes, durante e depois da partida.
Titular pela primeira vez desde o fim de julho, o jogador ganhou disputa com Bruno Henrique e só deixou o campo após reclamar de dores musculares.
O retorno de Felipe Melo atendia a uma necessidade da equipe, que vinha de duas derrotas com desempenho defensivo abaixo da média. Com Tchê Tchê e Bruno Henrique, o setor ficou exposto e mais vulnerável, principalmente na cobertura dos laterais.
Por falar nas alas, Michel Bastos foi o escolhido para ocupar o lugar deixado por Egídio, que foi multado na semana passada e ficou fora da lista de relacionados para resolver problemas particulares.
O atleta, que passou por uma inflamação na pele e outra no joelho no período, não entrava em campo desde o dia 27 de agosto, quando os palmeirenses golearam o São Paulo em casa por 4 a 2.
Na zaga, Edu Dracena é titular absoluto e vem de bom momento individual. Na ausência de Mina, Juninho e Luan tiveram oportunidades, mas a tendência é que o colombiano volte a ganhar espaço quando retornar da sua seleção.
Deyverson e Michel Bastos voltam a ter espaço (Foto: Marcos Ribolli)
Em alta no Verdão, a tendência é que Borja dispute posição com Willian por uma vaga no comando do ataque. Na ausência do artilheiro, que estava em recuperação de uma lesão muscular, o colombiano teve sequência positiva e com três gols marcados em quatro jogos.
Deyverson vive situação inversa: era intocável com Cuca, mas não vinha bem. Contra o Flamengo, porém, deixou Willian no banco e fez dois gols.
Quem ainda pode ter chance?
Depois de dar sequência ao 4-3-3, com um trio de meio de campo versátil, dois pontas e uma referência ofensiva, Valentim deu nova cara ao Palmeiras contra o Flamengo.
No 4-2-3-1 da primeira etapa, recuou Moisés para atuar ao lado de Felipe Melo e abriu Tchê Tchê pela direita, com Dudu livre, mas mais centralizado, Keno pela esquerda e Deyverson na frente.
A inversão nas pontas ocorreu somente após Renê receber cartão amarelo, o que fez Keno ser deslocado para o outro lado e assim tentar explorar uma possível fragilidade na marcação rubro-negra.
No elenco, Guerra, Hyoran e Raphael Veiga são as opções mais ofensivas. Guerra, que foi testado por Cuca mais pelo lado, tem o perfil de camisa 10 tático, assim como Veiga.
Já Hyoran entrou bem contra o São Paulo, mas não teve sequência - ele é usado durante os treinamentos entrando em diagonal.
Até sub-20 teve espaço com Valentim. Destaque da equipe que saiu na frente na semifinal do Paulistão da categoria, Fernando entrou no segundo tempo da partida contra o Vitória.
Aos 18 anos, o jovem, que recentemente renovou contrato até 2022, pode ganhar mais espaço no grupo.
Fonte: Globo Esporte