‘Jogando de terno’, Guerra celebra adaptação e quer bi da Liberta



Guerra demorou pouco mais de seis meses para virar unanimidade entre a torcida do Palmeiras. O meia é apontado por diversos alviverdes como o principal jogador da equipe na temporada e já foi homenageado até mesmo com uma imagem chutando uma bola de terno no Palestra Itália, em montagem que foi compartilhada pelo próprio atleta.

“Eu vi essa imagem e ri muito, até parece real (risos). Agradeço a todas as pessoas. Isso só faz com que eu siga dando meu máximo em cada partida. Quanto mais as coisas saem bem, mais temos que trabalhar, porque a exigência vai ser dobrada”, disse o meia, que marcou seis gols nesta temporada.

Guerra veio do Atlético Nacional-COL para o Palmeiras junto com o centroavante Miguel Borja. Apesar do período semelhante no Verdão, a dupla teve adaptação muito distinta, com o colombiano sofrendo para se firmar como titular da equipe. À vontade no Palmeiras, El Lobo celebra a ambientação, mas discorda sobre a rapidez da mesma.

“Rápida, não foi. Fácil, tão pouco. Penso que toda mudança tem seu processo. Eu só trabalho para estar preparado na hora de jogar. Posso falar que no começo foi muito difícil, porque senti muito o ritmo do Campeonato Paulista, me custou muito. Agora, meus companheiros já se adequaram e conhecem o meu jeito de jogar, sinto muita confiança e, assim, as coisas fluem naturalmente”, completou.

Fora da partida de sábado, contra o Grêmio, Guerra já está de olho na disputa das oitavas de final da Copa Libertadores, na próxima quarta-feira, contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador. Campeão do torneio sul-americano em 2016 pelo Atlético Nacional, o venezuelano sonha em conquistar a América mais uma vez.

“Foco em todos os jogos. O mais importante é sempre o próximo, mas logicamente que a Libertadores tem um algo a mais, porque a equipe se armou para ganhar todos os torneios, mas em especial este. Para mim, seria uma honra levantar esta taça novamente. É a minha meta. Tenho como meta levantar a Libertadores, se Deus quiser”, finalizou o meia, que tem tatuada uma recordação da conquista.


  Fonte: Gazeta Esportiva
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