Palmeiras e Cruzeiro empatam em jogo alucinante



O primeiro tempo foi muito azul. O Palmeiras acelerou o ritmo do início de jogo e se lançou ao ataque. Foram três finalizações nos primeiros cinco minutos. Os donos acreditaram na pressão e sofreram o primeiro contra-ataque do Cruzeiro. Passes bem trocados, velocidade na condução da bola e superioridade numérica de cinco cruzeirenses contra três palmeirenses. Gol de Thiago Neves, aos seis minutos.


O Palmeiras parou de achar espaços. O time de Mano Menezes se fechava e mostrava ser certeiro. O segundo gol saiu após ótima troca de passes e a chegada de Lucas Romero como surpresa. Gol de Robinho, aos 18.

O terceiro gol saiu com Thiago Neves percebendo a volta lenta de Fabiano e Alisson desgarrando e tocando, com classe, por cima de Fernando Prass.

Cuca mexeu. Sacou Fabiano e colocou Egídio. Tchê Tchê foi para a lateral direita e Zé Roberto foi para o meio. O volume de jogo dos donos da casa aumentou.

E tome bola na área. Dudu fez o primeiro e o calor aumentou.

Aos 15, Dudu aproveitou bobeada da defesa e bom toque de Borja. Naquele momento, o Cruzeiro já não atacava mais. Ábila entrou para segurar um pouco a bola no ataque, mas a bola já não chegava.

O Palmeiras passou a acreditar em todas as bolas e o terceiro gol saiu com Willian batendo para vencer Fábio.

O peso emocional que o Cruzeiro jogou nos ombros dos jogadores do Palmeiras mudara de lado.

O gol de empate diminuiu a intensidade e a velocidade do jogo. Era impossível continuar correndo daquele jeito.

Chamando o racional para a conversa, os três gols marcados fora de casa representariam uma boa vantagem para o Cruzeiro. No entanto, depois de ver o que os dois times fizeram em campo é impossível cravar qualquer coisa para o jogo que se realizará apenas no fim de julho.
 Fonte: Blog do Marra/Lance
Postagem Anterior Próxima Postagem