Verdão não poderá usar dinheiro dos salários de Barrios em caso de saída


O paraguaio Lucas Barrios poderá perder espaço caso Miguel Borja seja contratado (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O Palmeiras não poderá investir em outra função o dinheiro que as patrocinadoras Crefisa/FAM usam para bancar os salários do atacante Lucas Barrios. Caso o paraguaio seja negociado, os R$ 18 milhões reservados para arcar com os custos dos 18 meses que restam no contrato do jogador serão reembolsados pelas parceiras.

Os salários de Barrios estão avaliados em R$ 1 milhão por mês. A renovação do contrato de patrocínio com o Palmeiras estipulou um investimento de R$ 72 milhões neste ano e R$ 78 milhões em 2018. Os pagamentos do paraguaio estão previstos em um vínculo à parte.

“Temos mais 18 meses de contrato com o Barrios. O novo vínculo com a Crefisa dura dois anos. Nós temos outro contrato de propriedades de marketing que a Crefisa/FAM tem conosco e que envolve o Barrios. São coisas distintas, sem nenhum problema”, afirmou o presidente Maurício Galiotte, na quarta-feira.

Barrios corre risco de perder ainda mais espaço no elenco do Palmeiras caso a diretoria acerte a contratação do centroavante Miguel Borja, do Atlético Nacional. O paraguaio foi preterido pelo técnico Eduardo Baptista e ficou só no banco de reservas na estreia no Campeonato Paulista – vitória por 1 a 0 contra o Botafogo-SP.

Na quarta-feira, Barrios ficou nas dependências internas da Academia de Futebol e não treinou com o restante do elenco no gramado. O atacante já não havia participado do jogo-treino que os reservas disputaram contra o Santo André, na segunda-feira.

No momento não há negociações em andamento pelo paraguaio. Após marcar o gol do empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, em amistoso disputado na pré-temporada, Barrios disse que havia rejeitado ofertas de clubes brasileiros para recuperar sua imagem no Palmeiras.
Fonte: Gazeta Esportiva
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