Os sonhos de Róger Guedes


Róger Guedes recebeu sondagens em 2016, mas sonha em disputar a Libertadores (Foto: Divulgação)

A partir de agora, Róger Guedes não tem mais ao seu lado no Palmeiras aquele que foi seu grande amigo em 2016: Gabriel Jesus, negociado com o Manchester City. A amizade, porém, não será desfeita. O atacante promete seguir próximo e sonha em repetir a parceria de sucesso em futuro não tão distante.

– Espero um dia que a gente volte a jogar junto. Se não for no mesmo time, que seja na seleção brasileira, que é o maior sonho meu também. Mas vou sentir saudades, porque nós estamos sempre perto. Desde o dia em que cheguei, foi o moleque com quem eu mais me enturmei no grupo – diz o jogador de 20 anos, um ano mais velho do que o atual camisa 9 do Brasil.

Um dos passatempos prediletos da dupla foi ouvir funk. Entre os artistas prediletos dos atacantes, estão Nego do Borel, MC Livinho e MC Pedrinho... Foi esse o ritmo que os embalou ao longo da campanha que terminou com o título brasileiro. A conquista, aliás, está eternizada na pele de Róger em forma de tatuagem.

– Prometi. O Tchê Tchê também falou que ia fazer, o Gabriel também. A maioria quer fazer (Moisés também já fez) – diz o ex-jogador do Criciúma, contratado pelo Palmeiras em abril.

Desde o dia em que cheguei, (Gabriel Jesus) foi o moleque com quem eu mais me enturmei no grupo

Róger Guedes, atacante do Palmeiras

– Aconteceu tudo rápido na minha vida. Em 2015, estava defendendo o Criciúma na reta final para não cair para a Série C do Brasileiro. Estou muito feliz, joguei a maioria dos jogos como titular, e nós ficamos muito tempo na liderança. Tem que dar valor.

Campeão brasileiro e alvo de sondagens do futebol europeu, Róger Guedes tem como próximo objetivo – antes de reencontrar Gabriel Jesus em outros campos – conquistar a Taça Libertadores. Caso não seja negociado, ele terá pela primeira vez a chance de disputar o torneio ao qual assistia pela televisão.

– Libertadores é um dos meus maiores sonhos de quando era moleque, ainda nas categorias de base do Grêmio. É um tipo de jogo pegado, lembra o Gauchão, mas um pouco mais levado. Sou gaúcho, sempre quis jogar a Libertadores. Um título de Libertadores conta muito, classifica para o Mundial. Se eu ficar, vamos em busca desse título.
Fonte: Globo Esporte
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