Palmeiras tem imagem que sugere interferência externa na arbitragem do Derby

O Palmeiras tem uma imagem mostrando o diretor de arbitragem da FPF (Federação Paulista de Futebol), Dionísio Roberto Domingos, subindo do vestiário e conversando com o quinto árbitro, Alberto Poletta Masseira, durantes os 8 minutos de indefinição após a marcação do pênalti no Derby. Depois, ele fala com o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, que informa Marcelo Aparecido, juiz principal da final do Campeonato Paulista, que anula a marcação. O clube soltará um material sobre o assunto nas próximas horas.

Djalma Vassão / Gazeta Press
Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza escreveu na súmula que o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda, informou-o de que não houve pênalti de Ralf sobre Dudu imediatamente após a marcação. No entanto, o juiz não teria ouvido o recado por conta do barulho da torcida.
Aos 26 minutos do segundo tempo, Marcelo Aparecido anotou pênalti de Ralf em Dudu, o que iniciou uma confusão generalizada no gramado. A princípio, por mais que os corintianos argumentassem que o volante havia tocado apenas a bola, o árbitro se mostrava convicto em sua marcação. A pressão alvinegra, porém, foi forte e após uma conversa com um auxiliar que estava fora do gramado, o árbitro voltou atrás na penalidade.
Os presentes, que bateram recorde de público da história do Allianz Parque gritaram em coro: “Tem um palhaço querendo aparecer e vai morrer”, seguido de “Se o Palmeiras não ganhar olêolêolá, o pau vai quebrar” e “Vergonha”. Oito minutos depois, a partida recomeçou, mas sem emoção e apenas para seguir às penalidades.

Confira abaixo o relato da súmula:

Informo que aos 33 minutos do 2o tempo da partida, marquei uma penalidade à favor da equipe da S.E. Palmeiras.
No momento da marcação, os jogadores da equipe adversária questionam a marcação e pressionam para que a mesma seja modificada. Durante esse questionamento o quarto arbitro sr. Adriano de Assis Miranda,
me informa dizendo: “canto”. Devido os jogadores falarem comigo, os atletas reservas de ambas as equipes falarem simultaneamente com o 4o arbitro e também com o assistente 1. Sr. Anderson José de Moraes Coelho, bem como o barulho da torcida, eu não pude ouvir com clareza a informação do 4o arbitro.
Após conseguir me aproximar do 4o arbitro o mesmo me disse as seguintes palavras:”Marcelo pra mim, ele toca na bola, mas a decisão é sua”. Devido o ângulo de visão do 4o arbitro ser lateral a jogada, e portanto melhor que o meu, acatei a sua informação e marquei o tiro de canto. Informo ainda que reiniciei a partida após 7 minutos de paralisação, por consequência da reclamação dos atletas de ambas as equipes.
FONTE: GAZETA ESPORTIVA
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