Papagaio se credencia como opção para Borja no Palmeiras

Atacante, que jogava no salão até 2017, é alternativa diante da convocação do colombiano

Crédito: Foto: Fábio Menotti/Ag. Palmeiras

O Palmeiras não terá mais Borja no Campeonato Paulista até uma eventual final. Sem o artilheiro - e também ainda sem Deyverson, que se recupera de cirurgia no pé -, uma das opções já para a volta das quartas de final, contra o Novorizontino, nesta quarta-feira, vem da base: Papagaio.
Depois de ter estreado no profissional na reta final da primeira fase, o atacante de 19 anos chegou a ser chamado na semana passada para a seleção brasileira sub-20. Mas, a pedido da comissão técnica, a diretoria conseguiu sua liberação e também a de Fernando justamente por causa da falta de alternativas no elenco neste momento.

– O Roger (Machado, técnico) deixou bem claro que pediram para a Seleção nos liberar. Fico muito sossegado e feliz pelo meu trabalho estar sendo reconhecido. Mas não tem experiência e clube melhor para jogar a não ser o Palmeiras – disse Papagaio.
Não é improvável que Papagaio seja utilizado na quarta-feira, na arena, até porque Roger aparentemente não se convenceu quanto a escalar um falso 9, como Willian ou o meia Guerra. O garoto da base, apesar da pouca idade, tem características mais próximas às de Borja, uma vez que jogava como pivô no futsal até o ano passado.

– Sempre fui pivô, desde pequeno. Isso me agrega bastante em ter proteção da bola, saber jogar de costas para o zagueiro.

Quando foi titular na vitória por 3 a 0 sobre o Ituano, na última rodada da fase de classificação, o camisa 49 participou exatamente assim do segundo gol, marcado por Gustavo Scarpa:

– Faço uma parede para o Bruno Henrique, de pivô, ele dá para o Scarpa fazer o gol. Espero sempre somar – lembra Papagaio.

A preparação para o jogo de volta contra o Novorizontino começa nesta segunda-feira, quando o elenco se reapresenta na Academia de Futebol. Independentemente se for ou não a campo, o atacante já comemora por ter realizado mais um sonho na carreira.

– Fico muito feliz pelas oportunidades. É um sonho que tinha na vida. A responsabilidade (se tiver de substituir Borja) é grande. Ele tem as características dele, eu tenho as minhas. Mas quando entrar em campo, a gente tem sempre que somar, entregar o máximo que puder.
Fonte: Globo Esporte
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