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Nesta segunda-feira, o Palmeiras acertou a contratação do meia Gustavo Scarpa por cinco anos.
Na teoria, o atleta chega "de graça", já que o meio-campista rescindiu com o Fluminense na última sexta-feira na Justiça por atrasos em salários, direitos de imagem e FGTS. No entanto, não é bem assim.Nesta segunda-feira, o Palmeiras acertou a contratação do meia Gustavo Scarpa por cinco anos.
Segundo apurou a ESPN, o clube alviverde pagará 6 milhões de euros (R$ 23,5 milhões, na cotação atual) ao armador e a seus empresários pela contratação do atleta.
Esse valor engloba as luvas da negociação, que serão diluídas no salário, além de comissões aos agentes.
Isso sem contar os vencimentos do novo reforço alviverde, que ainda engordarão a conta.
Além disso, caso o Flu vença seu recurso contra o atleta nos tribunais, a Justiça ainda deve determinar que o time do Palestra Itália passe a ser o responsável pelo pagamento da multa rescisória, juntamente com o próprio Scarpa.
É isso, ao menos, o que determina o inciso 2º do artigo 28 da Lei Pelé, conforme explicaram advogados trabalhistas ouvidos pela ESPN.
"São solidariamente responsáveis pelo pagamento da cláusula indenizatória desportiva de que trata o inciso I do caput deste artigo o atleta e a nova entidade de prática desportiva empregadora", diz a lei (veja completo).
Scarpa entrou na Justiça após não receber quatro meses de direitos de imagem e seis de FGTS. Ele sequer se reapresentou ao time tricolor para a pré-temporada no Rio de Janeiro.
Após decisão favorável, o armador conseguiu a rescisão de seu contrato na última sexta-feira, após publicação no BID (Boletim Informativo Diário) da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
O Flu alega ter quitado os débitos, mas o jogador não retirou a ação. Em nota oficial divulgada recentemente, os cariocas prometeram irem "até as últimas consequências para fazer valer os direitos".
Fonte: ESPN