Palmeiras e Flamengo têm 1º duelo após acirramento da rivalidade


Às 21h45 (de Brasília) desta quarta-feira, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Flamengo, na Ilha do Urubu. O duelo marca o primeiro encontro entre alviverdes e rubro-negros após o acirramento da rivalidade, ocorrido no ano passado.
Palmeiras e Flamengo foram protagonistas na edição de 2016 do Campeonato Brasileiro. No primeiro turno, pela sexta rodada, o time paulista venceu por 2 a 1, em Brasília. Disputado no Estádio Mané Garrincha, o jogo teve confusão entre torcedores, o que gerou punições aos dois clubes.

Na 25ª rodada do torneio nacional, no Estádio Palestra Itália, Palmeiras e Flamengo empataram por 1 a 1. Naquela altura, os dois clubes já brigavam pela liderança do Campeonato Brasileiro – com o resultado, a equipe alviverde ficou com apenas um ponto de vantagem.

Um clássico carioca, vencido por 2 a 1 pelo Flamengo sobre o Fluminense, contribuiu com o acirramento da rivalidade. Na ocasião, o zagueiro Henrique marcou o gol de empate do time tricolor, mas o árbitro Sandro Meira Ricci, após 13 minutos de paralisação, resolveu anular o lance.

No dia seguinte ao Fla-Flu, o Palmeiras cancelou a entrevista que seria concedida pelo técnico Cuca na Academia de Futebol para uma exaltada manifestação do então presidente Paulo Nobre. Ele cobrou o STJD e falou em interferência externa no clássico carioca. “Que as pessoas tenham um pouco mais de vergonha”, pediu, na ocasião.

No mesmo dia, em entrevista à ESPN Brasil, Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, tratou de rebater o palmeirense. “Quem é que não tem vergonha na cara?”, questionou. Já Antônio Tabet, vice de comunicação, chamou a adversário de “criança mimada”.

No embalo da perseguição ao Palmeiras na tabela, a torcida rubro-negra criou o “cheirinho de hepta”, bordão que seria usado pelos rivais de forma irônica. Após garantir o título de forma antecipada diante da Chapecoense, o clube alviverde exibiu uma enorme faixa retangular com a frase “Sem choro, nem cheiro!”, reproduzida nas camisetas comemorativas.

Elenco, diretoria e comissão técnica festejaram a conquista do título brasileiro de 2016 em um trio elétrico pelas ruas de São Paulo. Durante o longo percurso, alguns rivais foram ‘homenageados’, entre eles o Flamengo, com o grito de “cheirinho é meu p…”.

Já em 2017, o bordão foi empregado novamente de forma irônica. No mesmo dia em que o time alviverde bateu o Internacional na Copa do Brasil, o Flamengo acabou eliminado na primeira fase da Libertadores. Ao informar o revés rubro-negro, o sistema de som do Palestra Itália usou a expressão “cheirinho no ar”, reforçando a rivalidade que será colocada à prova nesta quarta.
Fonte: Gazeta Esportiva
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