Galiotte diz que não rompeu com Nobre, mas segue ao lado de Leila


Por quatro anos Mauricio Galiotte foi o braço direito de Paulo Nobre no comando do Palmeiras. Ex-primeiro vice-presidente, Galiotte atualmente exerce o principal cargo diretivo do clube. Foi eleito com apoio incondicional de seu antecessor e por unanimidade. Porém, Leila Pereira acabou causando uma divergência entre a dupla e desde então ambos têm mantido um relacionamento mais distante de outrora. Em entrevista ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, na noite deste domingo, Mauricio Galiotte negou que tenha brigado com Paulo Nobre, mas se manteve ao lado da presidente da empresa que dá ao Palmeiras o maior contrato de patrocínio da América Latina.

“Não teve briga. Não briguei com o Paulo Nobre. Nem um rompimento. O fato é que eu tive um entendimento diferente do Paulo em relação a candidatura da Leila Pereira, presidente da Crefisa, Eu levei para o Conselho Deliberativo o debate, foi aprovado e o Paulo não fez a mesma leitura. Eu respeito. Em nenhum momento houve rompimento. Nós tivemos uma leitura diferente sobre a candidatura da Leila”, comentou o dirigente, admitindo que poderia ter resolvido a questão por meio de uma ‘canetada’.

“A minha decisão foi executiva. Eu tinha uma decisão para tomar e achei que não deveria fazer de forma monocrática. Eu achei que naquele momento não seria eu a pessoa a decidir. Se existe um Conselho Deliberativo que está lá para fazer esse trabalho e debater, eu levei ao Conselheiro, que acabou debatendo, votando e aprovando. Eu pensei pela maneira executiva”, explicou.

No seu último dia de mandato, em dezembro do ano passado, Paulo Nobre chegou a impugnar a candidatura de Leila Pereira ao Conselho Deliberativo do clube, gerando muita revolta da empresária. Em fevereiro desse ano, porém, com a condição retomada, ela conseguiu o que desejava e se tornou membro do órgão com apoio não só de Galiotte, como também do ex-presidente e ainda influente Mustafa Contursi e da principal torcida organizada do clube.

“Tudo o que o Paulo fez eu respeito demais. Nós trabalhos juntos por quatro anos. Quando chegou esse momento, eu procurei o Paulo e falei pessoalmente isso aqui que eu estou falando para vocês. Ele obviamente não concordou, mas respeitou”, contou o atual mandatário, que espera usar os investimentos feitos por Leila para quitar as dívidas do Palmeiras.

“Financeiramente, nós estamos equilibrados hoje. O Palmeiras tem compromissos futuros, isso é bom ficar claro. Um dos meus objetivos é entregar o Palmeiras em dezembro do ano que vem sem dívidas. A minha ideia é conseguir sanar o clube até o final do ano que vem. Nós temos hoje um parceiro diferente. A Crefisa e a Fam são mais que patrocinadores, são parceiros do clube”, valorizou Galiotte.
Fonte: Gazeta Esportiva
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