Palmeiras renova contrato e pode ter mais de R$ 90 mi da Crefisa em 2018


Guerra foi comprado com ajuda da patrocinadora, que deu cerca de R$ 30 mi em janeiro (Foto: Tossiro Neto)


O Palmeiras acertou no final de semana a renovação de patrocínio de Crefisa e Faculdade das Américas. O novo contrato, que deve ser anunciado oficialmente pelas duas partes ao longo desta semana, terá duração de dois anos e valores maiores do que o anterior.

Em vez dos atuais R$ 66 milhões anuais, as duas empresas (que pertencem ao casal Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, ambos candidatos na eleição do Conselho Deliberativo, marcada para o próximo sábado) pagarão ao clube R$ 72 milhões neste primeiro ano (R$ 6 milhões ao mês) R$ 78 milhões em 2018 (R$ 6,5 milhões mensais).

A quantia poderá ser turbinada ainda por premiações de acordo com o desempenho da equipe nas competições e não inclui os R$ 12 milhões que a parceira continuará pagando anualmente pelo atacante paraguaio Lucas Barrios. Em 2017, portanto, poderão ser repassados mais de R$ 84 milhões. Em 2018, o valor total pode superar R$ 90 milhões.

Em 2017, patrocinadores darão R$ 6 milhões mensais ao Palmeiras. No ano seguinte, quantia subirá para R$ 6,5 mi, sem contar os R$ 12 mi pagos anualmente por Barrios
A primeira reunião ocorreu na quinta-feira, depois da apresentação de Alejandro Guerra, meia venezuelano comprado com ajuda dos patrocinadores – que, em janeiro, investiram ao todo cerca de R$ 30 milhões para o Palmeiras adquirir também os direitos econômicos do lateral-direito Fabiano e os 50% restantes do meia-atacante Dudu.

Apesar de ter vencido no último dia 21, o contrato de patrocínio dava até 30 dias para se discutir sua prorrogação. A renovação foi antecipada para que a diretoria tivesse logo o orçamento definido e para evitar que as tratativas fossem associadas à eleição do Conselho.

Mesmo com registro questionado por Paulo Nobre, seu desafeto político e antecessor de Maurício Galiotte na presidência do Palmeiras, Leila Pereira teve candidatura protocolada pelo "Palmeiras Forte", grupo cujo líder é o ex-presidente Mustafá Contursi. Se eleita, a empresária poderá ter sua situação analisada posteriormente pelos próprios conselheiros.
Fonte: GloboEsporte
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