Prass brilha nos penais, mas Palmeiras perde título amistoso para o Nacional




Após empate sem gols no tempo normal, o Palmeiras perdeu nos pênaltis para o Nacional, do Uruguai, e terminou o quadrangular de Montevidéu na segunda colocação. O goleiro Fernando Prass defendeu duas cobranças e ainda converteu a sua, mas isso não foi suficiente. Seus companheiros erraram demais.
Na saída do gramado do estádio Centenário, já na madrugada deste domingo, os jogadores do Verdão lamentaram a perda do título do torneio amistoso, mas valorizaram o aprendizado para a Taça Libertadores da América, em que as duas equipes voltarão a se enfrentar duas vezes na fase de grupos.
O Palmeiras desembarca na capital paulista na tarde deste domingo. Na terça-feira, o time inicia a reta final de preparação para o Campeonato Paulista - no dia 31, estreia contra o Botafogo, em Ribeirão Preto. O primeiro jogo na Taça Libertadores acontece em 16 de fevereiro, fora de casa, contra River Plate, do Uruguai, ou Universidad de Chile.
O jogo
No primeiro tempo, o Palmeiras repetiu o principal erro do jogo contra o Libertad: dificuldade na saída de bola, com meio e ataque muito distantes. Em relação ao jogo de quarta-feira, Matheus Sales e Gabriel Jesus foram poupados para as entradas de Moisés e Erik, respectivamente.
Desde a pré-temporada em Itu, compactar o time em campo tem sido uma das maiores preocupações de Marcelo Oliveira. O gramado ruim prejudicou os dois times, que erraram muitos passes. Na defesa, o Nacional não causou perigo.
A principal chance de gol aconteceu num contra-ataque aos 39 minutos: após lançamento errado de Polenta, Robinho ficou com a bola no meio e lançou Dudu, que avançou na velocidade e, cara a cara com Mejia, chutou em cima do goleiro – na sobra, Alecsandro chutou para fora.
Aos 13 do segundo tempo, Sales e Jesus voltaram a campo, nos lugares de Arouca e Alecsandro. Quatro minutos depois – no que o Palmeiras fazia de melhor: roubada de bola e contra-ataque –, Robinho cruzou a bola para Gabriel Jesus cabeceá-la rente à trave esquerda de Mejía. Aos 20, mais um retomada rápida, quando a zaga do Nacional cortou na pequena área um cruzamento de Zé Roberto.
Até os 35 minutos, Marcelo Oliveira fez mais três alterações, completando a quinta possível: João Pedro na vaga de Lucas, Rafael Marques no posto de Erik, e Allione no lugar de Robinho. Aos 36, o time da casa teve sua melhor chance, com Fernández, quase na pequena área, completando por cima um cruzamento de Oliveira. Até o empate final foram poucas chances.
Nos pênaltis, Fernando Prass, que converteu seu chute – como na decisão da Copa do Brasil –, defendeu duas cobranças do Nacional, mas Dudu e Allione erraram: 3 a 3. Na primeira série de alternados, Mejía defendeu a batida de Gabriel Jesus, o que garantiu o título do Nacional: 4 a 3.
Postagem Anterior Próxima Postagem